Você sabe onde está a fome? Provavelmente você deve ter pensado: "Nas comunidades carentes, é claro!" Mas não é bem assim. Pesquisas constantes de nutricionistas de todo o mundo têm apontado para o que conhecemos como a "fome oculta".
O que é a fome oculta?
É um estado de desnutrição em termos de alguns nutrientes (principalmente vitaminas e sais minerais), encontrado inclusive em camadas mais abastadas da sociedade. À sombra de uma alimentação aparentemente "rica", ela é proveniente de uma dieta carente de frutas, legumes e verduras – principais fontes de vitaminas, sais minerais e fibras, que promovem uma boa digestão e, consequentemente, um bom aproveitamento de todos os nutrientes – e muito rica em alimentos refinados, industrializados e conservas. Estes hábitos alimentares podem estar presentes desde a infância.
A monotonia alimentar pode ser responsável pela fome oculta?
Sim, pois o metabolismo de um nutriente depende do outro. Assim, a monotonia alimentar – principalmente entre os adolescentes, onde o consumo de um mesmo tipo de lanche (pão, refrigerante e complementos) é diário – faz com que as poucas vitaminas da alimentação não sejam bem aproveitadas.
A fome oculta traz alguma conseqüência?
Sim. O reflexo dessa carência vem ao longo dos anos, quando, ainda jovens, as pessoas manifestam problemas metabólicos importantes. Alguns desses problemas são a osteoporose (Síndrome que causa a fragilidade óssea), devido à falta de cálcio; a anemia, por falta de ferro; problemas na visão e na pele, devido à carência de vitamina A. São problemas não facilmente perceptíveis e, depois que se manifestam, são muito difíceis de reverter. Muitas vezes, as pessoas já chegam à adolescência com carência de diversos nutrientes – o que, muitas vezes, não se nota de imediato.
O que pode ser feito para evitar a fome oculta?
A solução está em uma alimentação variável e completa, onde todas as refeições tenham frutas, legumes e verduras, e onde as calorias vazias (doces e refrigerantes, por exemplo) sejam deixadas de lado.
Cabe a cada um de nós ajudar a combater a fome – todas elas.
Esta coluna foi escrita pela nutricionista Cláudia H. Y. Hoff com o auxílio da Equipe Janssen Cilag.
As Fontes das Vitaminas
Vitamina A: espinafre, brócolis, couve galega, acelga suíça, nabo, repolho crespo, cenoura, batata-doce, polpa da laranja, abóbora, tomates, damasco, melancia e melão;
Vitamina B1: grãos integrais, germe de trigo, produtos de farinha branca enriquecida, miúdos, carne de porco, legumes e levedura fermentada;
Vitamina B2: leite e produtos lácteos, ovos, vegetais verdes folhosos, miúdos, rins, fígado, coração, levedura desidratada, amendoim, manteiga de amendoim e grãos integrais;
Niacina (Vitamina B3): carnes e miúdos, produtos de trigo integral, produtos de farinha branca enriquecida, legumes e levedura fermentada;
Ácido Pantotêncico: produtos animais, fígado, ovos, grãos integrais, legumes, batata branca e batata-doce;
Vitamina B6: fígado e carne vermelha, grãos integrais, batatas, vegetais verdes e milho;
Vitamina B12: alimentos de origem animal, carnes, miúdos, leite em pó e produtos lácteos e ovo (inteiro ou a gema);
Vitamina D: leite fortificado e peixes com espinhas (como salmão e sardinha);
Vitamina E: germe de trigo, óleos vegetais, legumes, castanhas, grãos integrais, peixes e vegetais folhosos verdes;
Ácido Fólico (Folacina): carnes glandulares, levedura, vegetais folhosos de cor verde-escuro, legumes e grãos integrais;
Biotina: fígado, carnes, leite, óleo de soja, levedura fermentada e gema de ovo (a clara destrói a biotina). Bactérias que estão presentes no intestino também produzem a biotina.
As vitaminas são compostos essenciais para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde, além de auxiliar nas funções de defesa do organismo contra as infecções. Não deixe estes nutrientes faltarem na sua alimentação e na de sua família.Quando a criança tem uma alimentação equilibrada, com todos os grupos alimentares e consumo adequado de verduras, legumes, frutas, carnes e leites e derivados, ela consegue receber praticamente todas as suas necessidades vitamínicas. No entanto, nem sempre isto ocorre, e a criança com agenda cheia e estressante, e com baixo consumo alimentar, pode necessitar de vitaminas extras, que podem ser conseguidas com suplementos. Se tomados adequadamente, ajudam a suprir as carências alimentares, controlando a deficiência nutricional. Somente o pediatra, entretanto, pode indicar o melhor suplemento e sua necessidade.
Vitaminas e Minerais – O Que São e Suas Principais Funções
O que são vitaminas?
São um grupo de nutrientes orgânicos essenciais para o crescimento normal e para o bem-estar físico e mental.
Funções das principais vitaminas:
Vitamina A: mantém as gengivas saudáveis e propicia o crescimento dos ossos, dentes, cabelos e da pele;
Vitamina D: regula o metabolismo do cálcio e do fósforo, importantes para a formação de ossos e entes sadios;
Vitamina B1: auxilia no metabolismo de carboidratos, regula o funcionamento do coração e do sistema nervoso, beneficia a musculatura e ajuda a repelir insetos;
Vitamina B2: transforma proteínas, lipídios e carboidratos em energia, e participa da formação e manutenção dos tecidos da pele e dos olhos;
Niacina: converte alimentos em energia;
Ácido Pantotênico: estimula a reposição dos tecidos corporais, atua na liberação de energia dos carboidratos e no metabolismo das gorduras;
Vitamina B6: atua no metabolismo dos aminoácidos;
Vitamina B12: evita a anemia e ajuda no desenvolvimento normal das células;
Vitamina E: previne a anemia e auxilia na metabolização das gorduras;
Ácido Fólico: também evita a anemia e ajuda na multiplicação das células;
Biotina: atua no metabolismo das proteínas que formam a pele, músculos e ossos .
O que são minerais?
São nutrientes inorgânicos que participam do metabolismo de nosso organismo, sendo necessários para o seu bom funcionamento.
Função dos principais minerais:
Ferro: atua na formação da hemoglobina, na manutenção do apetite e do crescimento;
Iodo: age na formação de hormônios da tireóide;
Zinco: regula o crescimento por meio da síntese de proteínas, mantém as defesas corporais e o petite;
Cobre: facilita a absorção do ferro;
Cálcio: forma e mantém ossos saudáveis e auxilia na coagulação do sangue;
Magnésio: converte o açúcar em energia e é necessário para o bom funcionamento dos nervos e músculos.
Como as vitaminas não são sintetizadas em nosso organismo (ou estão disponíveis em quantidades insuficientes), elas precisam ser adquiridas por meio dos alimentos. O mesmo ocorre com os minerais. Por maiores que sejam os cuidados com a dieta, nem sempre obtemos todos os nutrientes de que precisamos. Por isso, consulte seu médico para avaliar a necessidade de um suplemento vitamínico.
O mercado de calçados esportivos, cada vez mais competitivo, gasta anualmente milhares de dólares em pesquisas para o desenvolvimento de materiais que sejam duráveis, resistentes e ao mesmo tempo leves e confortáveis. A análise computadorizada dos movimentos dos pés, das exigências do gesto esportivo e dos impactos incidentes sobre os membros inferiores têm levado à produção de tênis com desenhos mais anatômicos, compostos de materiais altamente tecnológicos.
O resultado pode ser conferido em qualquer loja de calçados e materiais esportivos: uma grande variedade de modelos, cores, materiais e preços, para tênis apropriados a cada tipo de atividade.
Escolher um par adequado significa prevenir lesões nos pés e tornozelos e, mais do que isso, reduzir o estresse sobre os ossos das pernas, joelhos e quadris. Significa ainda, em alguns casos, proteger a coluna como um todo, especificamente a região lombar. De maneira geral, um bom tênis deve apresentar as seguintes qualidades:
Absorção do choque (amortecimento adequado) – O material utilizado pode sofrer deformação conforme o uso e perder esta propriedade. Por isso, de tempos em tempos, é importante adquirir um novo par. Flexibilidade – Cuidado com tênis muito rígidos, que não permitem flexão e extensão da planta do pé. Eles podem gerar desequilíbrio muscular, dores na região anterior da perna (canela) e modificação nos padrões de corrida e caminhada. Estabilidade – Se a atividade que você pratica requer paradas, mudanças bruscas de direção e movimentos laterais, seu tênis deve prover estabilidade na região do calcanhar e reforços laterais. Fôrma apropriada – O tênis escolhido deve se moldar ao seu pé. Evite comprar modelos apertados, que podem machucar a pele, e também os modelos muito frouxos, pois o pé deslizará seguidamente, proporcionando o surgimento de bolhas.
Na televisão, nas academias e nas lojas de home fitness, os aparelhos elípticos são a grande novidade do momento em equipamentos cardiovasculares. Primeiro vieram as bicicletas, depois as esteiras, remadores e os steppers (simuladores de subida em escada). Agora, entram em cena os elípticos.
Estes equipamentos – conhecidos aqui no Brasil por "Transport", "Orbitrek" e outros similares – tentam duplicar ou replicar, da melhor forma possível, a movimentação natural dos pés durante a caminhada e a corrida, com trajeto oval ou "elíptico".
O praticante pode caminhar ou correr para frente e para trás, ajustando o equipamento de maneira a oferecer maior ou menor resistência – na verdade, os pés estarão empurrando um pedal para baixo todo o tempo, sem perder contato. Dependendo da resistência e da forma como se caminha neste aparelho, pode-se aumentar a participação dos glúteos no exercício , além dos músculos das coxas e pernas, daí o seu sucesso evidente entre as mulheres. Outra característica interessante é a quase ausência de impacto do corpo com o solo, situação especificamente interessante para pessoas com problemas ortopédicos ou de postura.
Como qualquer outro equipamento cardiovascular, como a bicicleta e a esteira, o aparelho elíptico também proporciona emagrecimento e benefícios para o sistema cardio-respiratório. Haja tecnologia!
Dor de cabeça é um sintoma que pode ser proveniente de múltiplas causas. Qualquer uma das estruturas da cabeça pode sofrer processos dolorosos, incluindo músculos, vasos, nervos, ossos, dentes, olhos e seios da face. Entre esses componentes, os mais comprometidos por processos dolorosos habitualmente chamados de dor de cabeça são os músculos e os vasos. A enxaqueca é um tipo de cefaléia causada por alterações dos vasos sangüíneos.
No início ocorre uma vasoconstrição, ou seja, o calibre dos vasos diminui, fazendo com que haja menor quantidade de sangue disponível ao tecido cerebral. Depois desta vasoconstrição, ocorre uma vasodilatação. Como a caixa craniana é fechada, quando os vasos sangüíneos aumentam de calibre, ocorre um aumento da pressão intracraniana, o que causa a dor.
Os tipos de enxaqueca mais habituais são a clássica e a comum. Na enxaqueca clássica, uma "aura" antecede as crises de dor de cabeça. Ela é causada pela baixa oxigenação do tecido cerebral durante o período de vasoconstrição, no qual o paciente pode sofrer de alucinações visuais, olfativas ou auditivas. Podem ainda ocorrer desmaios ou períodos de confusão mental. Depois desta fase, o paciente começa a sentir dor, geralmente de um lado da cabeça (hemicrânica), latejante, de intensidade moderada a forte, com duração variável (minutos a dias), acompanhada de náuseas e vômitos e que piora com o barulho e a claridade e melhora com o sono
A enxaqueca comum é muito semelhante à clássica, exceto pelo fato de não vir precedida por "aura". Fora da infância, a maioria dos portadores de enxaqueca é formada por mulheres e muitas vezes está relacionada com o ciclo menstrual, principalmente no período pré-menstrual.
Corrigindo certos erros alimentares, vícios e outros fatores, você pode prevenir a vertigem de origem labiríntica – provocada por alterações do labirinto (ouvido interno), órgão associado aos processos do equilíbrio e audição – ou se recuperar dela, caso já apresente problemas. Algumas recomendações gerais podem ser úteis, apesar de você ter de consultar previamente seu médico em alguns casos. Confira:
Coma bem pela manhã, um pouco menos no almoço e muito menos à noite;
Não fique mais de três horas no período diurno sem ingerir algum alimento;
Evite o uso de carboidratos de absorção rápida (açúcar refinado, mascavo, demerara, cristal, mel). Use adoçantes e dietéticos, se necessário;
Massas e comidas gordurosas devem ser limitadas a pequenas quantidades;
Coma devagar e mastigue bem os alimentos;
Evite ou reduza muito a ingestão de bebidas alcoólicas;
Estresse emocional, ansiedade e fadiga excessiva devem ser evitados tanto quanto possível;
Beba de quatro a seis copos de água todos os dias;
Pare de fumar. Se não for possível, não fume mais de dez cigarros por dia;
Procure não beber mais de três xícaras de café por dia;
Evite, sempre que possível, o uso de medicamentos potencialmente tóxicos labirínticos, como antiinflamatórios não hormonais, diuréticos e moderadores de apetite, entre outros (consulte seu médico);
Não tome remédios sem ordem médica;
Procure evitar repouso excessivo. Se possível, ande pelo menos trinta minutos por dia, fora de casa e, de preferência, em lugares planos;
Se possível, pratique exercícios físicos e esportes, com exceção dos de alto impacto.
O Dia Mundial da Diabete foi comemorado no mês passado. Muitas pessoas, no entanto, ainda desconhecem esta doença e os cuidados que devem ser tomados.
A Diabetes mellitus, mais conhecida apenas como diabete, é uma deficiência no metabolismo normal do açúcar, conseqüência da produção insuficiente de insulina. Se não for tratada, a doença pode trazer complicações graves e até fatais, como cegueira, derrame cerebral, impotência e problemas renais.
Alguns fatores de predisposição à diabete são histórico da doença na família, pouca atividade física e excesso de peso (obesidade). Os sintomas mais freqüentes são cansaço, muita sede, excesso de urina, aumento do apetite, perda de peso, mãos e pés adormecidos, feridas que não cicatrizam e visão turva.
Algumas atitudes que podem ajudar a prevenir o aparecimento da doença são: usar moderadamente o açúcar, manter o peso adequado, fazer exercícios regularmente e moderar o consumo de álcool. E, para quem é portador de diabete, recomendamos:
Comer devagar, mastigando bem os alimentos; consumir de 2 a 3 litros de água por dia; usar adoçantes artificiais. São proibidos: açúcar refinado e outros como mel, melaço e açúcar mascavo; ter horários regulares para as refeições; evitar o cigarro e bebidas alcoólicas; realizar atividades físicas regularmente; ingerir alimentos ricos em fibras (verduras, legumes, frutas e cereais integrais); reduzir o consumo de sal.
Em muitos casos, o tratamento é baseado apenas na modificação da dieta, não requerendo o tratamento medicamentoso. Em qualquer caso, entretanto, é necessário o constante acompanhamento médico. Caso você tenha dúvidas a respeito da doença, consulte seu médico o mais rápido possível. O diagnóstico precoce é a melhor maneira de garantir uma boa convivência com a doença.
Conheça alguns dos alimentos que a ciência já comprovou serem capazes de prevenir doenças e a quantidade indicada para potencializar seus benefícios*
AVEIA
Ajuda a diminuir o colesterol ruim, o LDL. Ganhou o selo de redutor do risco de doenças cardíacas da FDA, agência americana de controle de alimentos e remédios
Quantidade recomendada: 40 gramas por dia de farelo ou 60 gramas da farinha
ALHO
Reduz a pressão arterial e protege o coração ao diminuir a taxa de colesterol ruim e aumentar os níveis do colesterol bom, o HDL. Pesquisas indicam que pode ajudar na prevenção de tumores malignos
Quantidade recomendada: um dente por dia (para diminuir o colesterol e a pressão arterial)
AZEITE DE OLIVA
Auxilia na redução do LDL. Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode reduzir em até 40% o risco de doenças do coração
Quantidade recomendada: 15 mililitros por dia ou uma colher (de sopa rasa)
CASTANHA-DO-PARÁ
Assim como noz, pistache e amêndoa, auxilia na prevenção de problemas cardíacos. Também ganhou o selo de redutora de doenças cardiovasculares da FDA
Quantidade recomendada: 30 gramas por dia ou de cinco a seis unidades
CHÁ VERDE
Auxilia na prevenção de tumores malignos. Estudos indicam ainda que pode diminuir as doenças do coração, prevenir pedras nos rins e auxiliar no tratamento da obesidade
Quantidade recomendada: De quatro a seis xícaras por dia (para reduzir os riscos de gastrite e câncer no esôfago)
MAÇÃ
Ajuda a prevenir tumores malignos, diz o médico Michael Roizen. O consumo regular de frutas variadas auxilia na redução de doenças cardíacas e da pressão sanguínea, além de evitar doenças oculares como catarata
Quantidade recomendada: cinco porções de frutas por dia
PEIXES
Os peixes ricos em ômega 3, como a sardinha, o bacalhau e o salmão, são poderosos aliados na prevenção de infartos e derrames. Estudos indicam também que reduzem dores de artrite, melhoram a depressão e protegem o cérebro contra doenças como o mal de Alzheimer
Quantidade recomendada: pelo menos 180 gramas por semana (para reduzir o risco de doenças cardiovasculares)
SOJA
Ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, segundo a FDA. Seu consumo regular pode diminuir os níveis de colesterol ruim em mais de 10%. Há indicações de que também ajuda a amenizar os incômodos da menopausa e a prevenir o câncer de mama e de cólon
Quantidade recomendada: 150 gramas de grão de soja por dia, o equivalente a uma xícara de chá (para reduzir o colesterol)
TOMATE
Auxilia na prevenção do câncer de próstata
Quantidade recomendada: uma colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia
VINHO TINTO
A uva vermelha, presente no vinho ou no suco, ajuda a aumentar o colesterol bom e evita o acúmulo de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração
Quantidade recomendada: dois copos de suco de uva ou uma taça de vinho tinto por dia
Continuando com temas relacionados ao mês de maio, dedicado às mães, passaremos algumas dicas para ter bebês saudáveis e que podem ajudam a evitar problemas durante a gravidez e o parto. Confira:
Nutrição – Você deve continuar se alimentando por uma, não por duas pessoas. Uma grávida necessita, em média, de apenas 300 calorias a mais por dia. Mantenha hábitos alimentares saudáveis ingerindo verduras, frutas, cereais, leite e proteínas. A alimentação saudável é rica em vitaminas e sais minerais, fundamentais neste período.
Vitaminas – É importante procurar seu médico desde o início da gestação para que ele oriente o uso de suplementos de vitaminas . Algumas delas são necessárias para o bom desenvolvimento do feto, mas só use essa complementação sob orientação médica.
Álcool – Evite. Não são conhecidos com exatidão os efeitos do álcool quando ingerido durante a gravidez. Ele atinge o feto pela placenta, pode restringir o crescimento e causar complicações cardíacas e má-formação facial . Além disso, o consumo de álcool na gestação é a maior causa de retardamento mental não-genético.
Fumo – Pare. Fumantes são mais susceptíveis a abortos ou a dar à luz a bebês prematuros . Além disso, aumenta o risco de resfriados, problemas cardíacos, infecções nos ouvidos e no trato respiratório superior e síndrome de morte súbita. O ganho de peso do bebê ainda fica afetado.
Aumento de peso – A maioria das mulheres deveria elevar seu peso em 9 a 12 quilogramas . Ganhar menos peso do que esta média pode alterar o tamanho do bebê.
Exercícios – Evite exercícios que exponham o abdome a potenciais traumas. A maioria dos médicos aconselha evitar patinação, andar de bicicleta ou fazer exercícios bruscos após a vigésima semana, pois a partir dessa data é mais fácil ocorrer uma queda que machuque o útero. Ande, nade, corra; mas cheque sempre sua pulsação para ter certeza de que ela não está acima de 140 batidas por minuto, por mais de 20 minutos. Isto poderia desviar muito sangue do feto.
Sexo – Divirta-se. O movimento do fluido amniótico abranda o bebê .
Medicamentos – Converse com seu médico para saber exatamente que remédios você pode ou não utilizar. Se você toma algum medicamento de uso contínuo , informe seu médico assim que souber que está grávida. Ele poderá avaliar se existe algum risco e, se for o caso, prescrever algum outro tratamento que não traga os mesmos riscos.
DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) – Faça testes de HIV (AIDS), sífilis e gonorréia – preferencialmente antes de engravidar. A gonorréia pode infectar os olhos do bebê no nascimento, e a sífilis pode causar má-formação congênita. Certos medicamentos podem reduzir significativamente o risco de transmissão de AIDS da mãe para o filho.
Cintos de Segurança – Use sempre. Não utilizá-los é uma das maiores causas de morte fetal. Num acidente automobilístico, o cinto é, de longe, menos capaz de machucar o bebê do que o pára-brisas do carro.
Gostaríamos de lembrar, porém, que as informações acima são apenas dicas. Elas não substituem as orientações do seu médico.
Muita gente se pergunta o que é necessário para se formar um atleta, ou quais os tipos de treinamento capazes de transformar um esportista em um verdadeiro campeão. Na verdade, a performance esportiva é um conjunto de fatores bastante complexo; somente o desenvolvimento harmonioso de todos os objetivos a seguir permite ao indivíduo atingir o seu resultado máximo:
Objetivos psicomotores: abrangem os fatores de condicionamento físico – como resistência, força, velocidade e coordenação – e o processo de aprendizagem motora em si.
Objetivos cognitivos: conhecimentos de ordem tática e técnica e princípios básicos gerais, que tendem a aumentar a eficácia do treinamento.
Objetivos afetivos: força de vontade, superação, autodomínio, prazer em praticar a atividade proposta, persistência, foco na vitória etc.
Assim, mais que um bom praticante, o bom técnico deve ser uma pessoa com conhecimento suficiente para trabalhar em conjunto cada um destes objetivos. Se, em algum momento, faltar o desenvolvimento de qualquer um deles, esta deficiência será o principal fator limitante ao sucesso do atleta.
Muito se tem ouvido falar sobre a epidemia de dengue que vem atingindo a região Sudeste nos últimos meses. Jornais e revistas constantemente anunciam novos casos e mortes provocadas pela doença. Cidades como Barretos, Ribeirão Preto e Guaíra já possuem um número alarmante de casos e a cidade de São Paulo também já foi atingida por casos autóctones (pessoas que contraíram a doença no próprio local onde adoeceram). Em vista deste surto, vamos fazer alguns esclarecimentos sobre a dengue.
O que é a dengue?
A dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, contaminado após ter picado uma pessoa doente. Há basicamente dois tipos de dengue: a clássica e a hemorrágica. Geralmente, quando contaminado pela primeira vez, o indivíduo contrai a dengue clássica. Em uma segunda contaminação, existe um risco maior de contrair a dengue hemorrágica, que é muito mais grave e pode levar à morte.
Quais são os sintomas da dengue e quando aparecem?
Os sintomas aparecem de 3 a 15 dias após a contaminação. Na dengue clássica, os principais sintomas são: febre elevada, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e dor de cabeça intensa. Pode, ainda, haver sangramento gengival e nasal, manchas vermelhas pelo corpo e falta de apetite.
Na dengue hemorrágica, os sintomas são os mesmos; no entanto, quando a febre acaba, começam a surgir sangramentos, a pressão cai, os lábios ficam roxos, a pessoa sente fortes dores no abdome e fica ora agitada, ora sonolenta – sinais de que a pessoa está entrando em choque. É este choque que leva a pessoa à morte na dengue hemorrágica.
Como tratar a dengue?
Se a pessoa mora em uma região epidêmica ou se soube que pessoas na vizinhança contraíram a dengue, ela deve procurar um médico ou um posto de saúde para obtenção de orientação médica. O tratamento deve ser à base de repouso e de reposição de líquidos. Assim, a pessoa contaminada deve tomar muita água, sucos e ingerir frutas e verduras frescas. Para dor e febre, deve tomar um analgésico-antitérmico à base de paracetamol. Medicamentos à base de ácido acetilsalicílico devem ser evitados, pois aumentam os riscos de sangramento.
Como combater a dengue?
Há algumas recomendações para combater a dengue:
Não deixe jogados objetos que acumulem água, como copos plásticos, tampinhas de refrigerante, banheiras velhas e pneus, impedindo assim que o mosquito ponha seus ovos e se desenvolva;
Garrafas vazias devem ficar de cabeça para baixo;
Caixas d’água, tambores e cisternas devem ficar bem fechados sem frestas, para impedir a entrada do mosquito;
Mantenha o lixo tampado e seco;
Mantenha limpas as calhas, lajes e piscinas;
Não deixe a água se acumular em vasos e jarros de flores. Uma boa dica é colocar areia no prato do vaso;
Evite plantas que acumulem água, como gravatás, babosa e espada de São Jorge;
Elimine a água acumulada em plantas como bambus, bananeiras e bromélias;
Troque diariamente a água de bebedouros de animais.
Leia a história abaixo, é muito interessante
Importante ler !!!
Ontem, nas barcas, quando estava indo pra casa depois do trabalho, uma mulher que é voluntária numa ONG no combate à Dengue pediu a atenção de todos e começou falar sobre a doença.
Falando de uma forma completamente informal e sendo clara ao extremo, ela conseguiu passar a mensagem de que a coisa está muito pior do que é noticiado na tv, rádios e jornais. Sinceramente? Ela me deixou com medo.
Vou tentar passar aqui alguma coisa sobre o que ela expôs...
- Toda Dengue é hemorrágica. Aquelas pequenas pintas vermelhas que aparecem no corpo é hemorragia. São 4 os tipos de hemorragia: branda (a mais comum), leve, forte e fatal (leva ao óbito em 24h)
- O mosquito também transmite febre amarela e malária, tem hábitos diurno ele ataca entre 05:30 e 12:00), voa na altura da cintura (aqueles que ficam no teto ou perturbando à noite não são os da dengue)
- Os ovos são depositados nas paredes dos recipientes e não diretamente na água. Após 48h eles se quebram e as larvas caem na água. Se a mesma estiver limpa, pior! É fácil a reprodução do mosquito, mas se estiver suja a larva morre.
- Ao sentir dor de cabeça, enjôo, dor nas articulações, nos músculos, nos olhos e febre alta vá direto para um hospital ou posto de saúde. Caso sinta também uma dor sob as costelas do lado direito, vai mais rápido ainda para hospital, isso é sintoma de hemorragia tipo forte.
Essa pessoa falou sobre os dados que estão sendo apresentados. Como sempre está tudo mascarado. E muito! A partir de informações com diretorias de hospitais e postos de saúde no Brasil inteiro, eles chegaram ao número de (média) 12 a 15 óbitos diários no país. Esses números não nos foram passados. Rio de Janeiro, São Paulo, Minas, Espírito Santo, Goiás, Bahia e Sergipe são os principais afetados por essa epidemia, que com esses números já está se falando em Pandemia (só a palavra é assustadora). Foi dado como exemplo o caso do Ebóla, na África Até a Organização Mundial de Saúde já entrou na roda. Já foi dito que se em 3 meses a situação não for controlada, o Brasil pode entrar em estado de sítio!
Pessoal, acho que todo mundo já viu alguém que teve essa doença. a pessoa fica mal mesmo! Tem médico tratando dengue como gripe... Nada de tomar AAS, Voltarem, Aspirina... Os médicos dos postos de saúde indicam o Tylenol nesses casos. E é importante beber muita água.
Vamos acabar com latas, garrafas de boca para cima, plantas com água no fundo... Vamos tapar a caixa d'água, rasgar os pneus velhos e principalmente.... dar uma dura nos vizinhos relaxados! O mosquito tem um raio de ação de 500 metros O problema é muito maior do que se apresenta. Vai de casebre em Irajá à dúplex na Vieira Souto. Os passageiros, quando ela acabou de falar, bateram palmas e agradeceram as informações passadas. Foi deixado um panfleto com explicações rápidas e um número de tel. Para maiores informações. 0800-61-1997 É isso aí. Se vocês sentirem a necessidade de divulgar este texto, que o façam, não se acanhem.
Se você possui cálculos renais recorrentes, a dieta deve ser sua "droga de escolha" – o primeiro tratamento a ser feito para evitar os cálculos. Por que submeter-se a um regime de drogas para toda vida, com muitos efeitos colaterais potenciais, quando, muitas vezes, é possível obter os mesmos benefícios a partir da dieta alimentar sem riscos?
Esse é o ponto de vista de especialistas como Stanley Goldfarb, professor da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia. Segundo ele, as mudanças na dieta alimentar podem eliminar mais da metade das recorrências de cálculos renais. Certa vez, os pesquisadores mostraram que, de 108 pacientes que receberam orientação alimentar ampla, principalmente em relação ao aumento do consumo de líquidos, 58% não apresentaram sinais de crescimento de novos cálculos renais durante os cinco anos seguintes.
Importante: a dieta funciona para formadores de cálculos ativos – indivíduos que, segundo diagnóstico radiológico, possuem cálculos formados recentemente ou cálculos em crescimento. As restrições alimentares que oferecem melhor resultado dependem da presença de níveis altos de cálcio, oxalato e outros minerais na urina, que podem ser melhor determinados por um teste de volume e minerais na urina em 24 horas. Entretanto, de modo geral, alguns indivíduos propensos à formação de cálculos precisam prestar atenção a cinco fatores principais: proteínas, sódio, oxalato, cálcio e líquidos.
Aqui estão outras provas de que a carne estimula – e os vegetais desestimulam – os cálculos renais: a probabilidade de aparecimento do problema entre os vegetarianos é muito menor. Na Grã-Bretanha, por exemplo, o número de vegetarianos que têm cálculos corresponde a apenas um terço do número de consumidores de carne na mesma situação.
Quem se alimenta só de vegetais come duas vezes mais fibras, reconhecidas como antídoto para os cálculos renais, e elimina menos cálcio. Estudos mostram que os vegetarianos, quando submetidos a uma dieta de carne, apresentam aumento dos níveis de cálcio na urina.
Beba mais água. O conselho de Hipócrates para combater cálculos renais, conhecido há dois mil anos, ainda prevalece entre os médicos, independentemente da causa ou tipo de cálculo. Um estudo revelou que homens que bebem muito líquido diminuem em 29% o risco de apresentar o problema. Outros indicam que a propensão ao aparecimento de cálculo renal entre as pessoas que eliminam menos de um litro de urina por dia é muito maior do que entre as que eliminam do dobro dessa quantidade.
O consumo de grande quantidade de água neutraliza o dano potencial provocado pelo cálcio, pelo oxalato e por todos os outros minerais formadores de cálculos na urina. A razão: a água dilui a concentração dos minerais que podem cristalizar, transformando-se em cálculos. Os líquidos são especialmente benéficos aos indivíduos que não consomem proteínas, sódio, oxalato e cálcio em excesso, mas têm uma sensibilidade adicional que promove altas concentrações de minerais na urina.
Infelizmente, a maioria das pessoas acha que bebe mais líquidos do que realmente bebe. O mínimo indispensável deve ser o equivalente a oito copos por dia. Nos dias quentes, recomenda-se o dobro dessa quantidade, devido à eliminação de líquidos pelo suor. E o álcool? Segundo especialistas, os portadores de cálculos renais devem beber moderadamente. Supõe-se que o álcool aumente os níveis de cálcio e ácido úrico na urina.
Micoses são infecções causadas por fungos e bastante comuns no ser humano. A maioria das pessoas, em um momento de sua vida, pode ter algum tipo de micose.
Há condições proporcionadas pelo ambiente e pelo homem que favorecem o surgimento dessas infecções. São elas:
- Calor e
umidade; - Transpiração
abundante; - Feridas e
machucados na pele; - Deficiências nutricionais (como avitaminoses,
anemia e desnutrição); - Certas doenças (como diabetes, AIDS, problemas circulatórios e
câncer); - Uso de determinados medicamentos (
antibióticos, anticoncepcional oral - pílula -, corticóides, etc.); - Obesidade
; - Uso de roupas e sapatos impermeáveis (como por exemplo botas de borracha, tênis e roupas de
nylon).
Todas as micoses causam desconforto, podendo provocar coceiras e alterações no aspecto da pele, das unhas e mucosas. Essas manifestações acabam por interferir no trabalho, na vida social e nos relacionamentos pessoais com a pessoa comprometida.Alguns desses sintomas nos ajudam a reconhecer uma micose superficial. Veja quais são:
- Presença de coceira e/ou
queimação; - Presença de alterações na pele, como
manchas brancas ou vermelhas, fissuras, descamação e crostas; - Alterações nas
unhas que parecem "esfarinhadas" e descoladas dos dedos nas extremidades; - Aparecimento de
corrimento vaginal.
Para acabar com o problema, a primeira coisa a fazer é procurar um médico, pois somente ele está apto a identificar a infecção e prescrever o tratamento mais correto. Existem diversos remédios para uso via oral ou por via tópica (local). Mas lembre-se que uma doença pode se manifestar de forma diferente de uma pessoa para outra. Portanto, apenas o médico que acompanha o tratamento sabe decidir o melhor para cada paciente.
Já comentamos em outra edição desta coluna sobre as verminoses mais freqüentes. Infelizmente, muitas delas ainda são comuns hoje em dia, tanto na cidade como no campo.
Suas conseqüências representam graves danos à saúde de todos, às vezes, até fatais. Saber como evitá-las é a maneira mais segura de proteger a nossa saúde. A seguir, conheça algumas maneiras de prevenir as verminoses:
- Lave
as mãos sempre que usar o banheiro e antes das refeições; - Conserve as
mãos limpas, unhas aparadas e evite colocar a mão na boca; - Lave bem todos os
alimentos antes do preparo, principalmente se forem consumidos crus; - Beba somente água
filtrada ou fervida; - Ande sempre
calçado; - Coma somente
carne bem passada; - Mantenha limpa a casa e o terreno ao redor, evitando a presença de moscas e outros
insetos; - Não deixe as
crianças brincarem em terrenos baldios, com lixo ou água poluída - Procure periodicamente um
médico ou um posto de saúde.
Mais do que tomar conhecimento é importante que você oriente seus vizinhos, parentes e amigos, prestando uma valiosa contribuição nesta luta contra as verminoses.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a enxaqueca não é apenas resultado de predisposição genética. Ela é provocada por uma associação entre o fator genético e agressões do meio ambiente. Para que haja uma crise, é preciso que existam causas externas, como estresse, excesso de gordura na alimentação, bebidas alcoólicas, sedentarismo, poucas horas de sono ou até mesmo excesso de medicamentos contra dor de cabeça.
Outra causa comum é a tensão nervosa, que pode provocar dois tipos de cefaléia: a enxaqueca e a chamada ‘cefaléia tensional’. Esta segunda é o tipo mais comum de dor de cabeça. Provocada pela contração dos músculos da parte posterior da cabeça e do pescoço, ocorre habitualmente depois que a causa da tensão acabou.
Dificilmente os problemas de visão, como miopia, hipermetropia ou astigmatismo, podem causar cefaléia. Quando ocorre, normalmente é uma dor que aparece depois de um esforço visual constante durante longo período, localizada na nuca e de forma latejante.
Quando surge uma crise de dor de cabeça, a primeira providência a ser tomada é identificar sua origem. Portanto, é importante consultar um médico para que ele avalie a gravidade e as causas de sua dor de cabeça. Tratando as causas, certamente haverá melhora dos sintomas.
Estresse, cansaço, poucas horas de sono, flutuações hormonais (incluindo o ciclo menstrual), mudanças bruscas de temperatura, luzes brilhantes, cheiros fortes, barulhos e emoções intensas são causadores de dor de cabeça em algumas pessoas. Durante as crises, procure relaxar num local silencioso e escuro. Use medicamento se as sugestões acima não fizerem efeito. Consulte seu médico a respeito de quais medicamentos você deve manter em casa.
Algumas medidas podem ser tomadas para evitar dores de cabeça:
- Uma
alimentação correta é muito importante: não fique sem se alimentar por longos períodos, prefira verduras e frutas, evite o excesso de condimentos e faça refeições leves antes de dormir; - Tome muita
água; - Evite
álcool e refrigerantes; - Evite o
cigarro; - Faça
exercícios regularmente; - Procure
dormir de acordo com suas necessidades; - Fique longe de
fumaça ou perfumes fortes; - Evite
estimulantes, como café, chá, chocolate e refrigerantes; - Evite
tensões e causas de estresse.
Seguindo essas recomendações, as dores de cabeça serão menos freqüentes e menos intensas.
Tido por muitos como o “inimigo nº 1” do coração, o colesterol, encontrado em todas as células do corpo, é utilizado na formação de membranas das células do organismo e também faz parte da composição de alguns hormônios. E, por isso, vital para o ser humano.
O colesterol do corpo humano é uma substância química gordurosa fabricada 70% internamente pelo nosso organismo, principalmente pelo fígado, e 30% proveniente de alimentos ricos em gordura.
Porém, engana-se quem pensa que o colesterol é o “inimigo”. Na verdade, trata-se de uma substância importante para o funcionamento do organismo. É indispensável na produção dos hormônios femininos e masculinos, na construção e restauração contínua das membranas que envolvem as células; está presente na constituição do ácido biliar que regula a digestão dos alimentos e auxilia na síntese de vitamina D, responsável pela permanente reconstituição dos ossos do corpo humano. Existem dois tipos de colesterol: o bom e o ruim. O LDL, chamado mau colesterol, quando em excesso no ser humano, pode bloquear as artérias. Já o HDL, bom colesterol, além de auxiliar na produção de células e hormônios, não se acumula nas artérias. O problema é o excesso. Quando seu nível fica acima do normal, aumenta o risco de um ataque cardíaco ou de um derrame. Quando em excesso o colesterol se deposita na forma de placas nas paredes interiores das artérias, processo este chamado aterosclerose. Com o tempo estes depósitos atraem compostos de cálcio, que engrossam e enrijecem ainda mais as artérias, causando a arteriosclerose, que impede a passagem do sangue, prejudicando o funcionamento do coração. No caso de uma artéria, que supre sangue para o cérebro, ficar congestionada, a pessoa pode ter um derrame. Os níveis de colesterol no sangue são determinados em parte pela predisposição genética (hereditariedade) e em parte pelo regime alimentar. Dessa forma, é imprescindível atentar para os exageros no que diz respeito à alimentação. Carnes gordas, feijoada com torresmo, bacon, chocolate, salame, presunto, ovos, queijos amarelos, pipoca e outras gorduras saturadas de origem animal devem ser evitados. Este representa o primeiro passo para o tratamento do mau colesterol. Deve-se, então, aumentar o consumo de vegetais, frutas e legumes. A maçã, por exemplo, é bem recomendável, pois além de diminuir o colesterol-LDL, baixa a pressão, não engorda e diminui o apetite. Faz-se necessário, além de tudo, aumentar a atividade física diária, praticando, no mínimo, exercícios quatro vezes por semana: andar uma hora a pé e meia hora de bicicleta, por exemplo. No entanto, a diminuição exagerada do colesterol no sangue, pode produzir forte depressão, segundo estudos realizados na Europa. Estes mesmos estudos apontam, ainda, para uma maior ocorrência de depressão em homens com mais de 70 anos que possuem baixo nível de colesterol, quando comparados com os que apresentam um alto nível, pois o decréscimo de colesterol provoca uma redução da seretonina, substância normalmente associada ao estado de ânimo das pessoas. Todavia, o mais aconselhável para a prevenção e tratamento de colesterol é ter um acompanhamento médico, de maneira que este possa tomar as medidas cabíveis no que diz respeito às dietas e à medicação necessária. Observe, a seguir, a importância da terapia nutricional. A terapia nutricional objetiva: | - a redução dos níveis elevados do colesterol sanguíneo e do LDL-colesterol, procurando aumentar o HDL-colesterol. | - a diminuição da ingestão de alimentos ricos em gordura saturada e o aumento do consumo de fibra alimentar. | - o equilíbrio das calorias ingeridas. | - a prática de uma nutrição adequada. | - a promoção de mudanças alimentares permanentes, capazes de alterar os fatores de risco, que sejam modificáveis através de uma dieta, prevenindo, assim, as doenças cardiovasculares e proporcionando uma maior longevidade. | Redução do colesterol através de medicamentos Atualmente, o combate ao colesterol por medicamentos vem sendo feito com estatinas. Estas, por sua vez, agem inibindo a HMG Coa redutase, enzima responsável pela conversão de ácido mevelânico em colesterol, aumentando os receptores e reduzindo a síntese endógena de colesterol. É possível obter redução de até 60% dos níveis de LDL, mau colesterol, através deste processo. Existem seis tipos de estatinas: a atorfastativa (comercialmente vendida com os nomes Lipitor e Citalor); a sinvastatina (Zocor, Vaslip, Lovacor, entre outros); a pravastatina (Provacol e Mevalotin); a lovastatina (Mevacor); a fluvastatina (Lescol) e a cerivastatina (Lipobay). A lovastatina e a sinvastatina também podem ser encontradas em genéricos. No entanto, é preciso cuidado quanto a sua ingestão. Alguns medicamentos podem trazer grandes riscos para o paciente. Em agosto deste ano, a indústria farmacêutica alemã Bayer AG retirou do mercado mundial um remédio anticolesterol após relatos de que seus efeitos colaterais podem ser fatais. O Baycol, vendido no Brasil como Licobany, remédio que tem como princípio ativo a serivastatina, apresentou alguns efeitos colaterais, como fraqueza muscular e falha nos rins. A estatina é processada no fígado e uma parte dela é distribuída pelos músculos. O perigo é que quando ocorre algum problema, o músculo produz uma substância que pode causar uma insuficiência renal aguda. Os primeiros sintomas de efeito colateral são dor muscular generalizada e fraqueza. O paciente deve suspender a medicação e procurar imediatamente a ajuda de um médico. O que fazer se o exercício físico e alimentação saudável não reduzir o colesterol? Caso você esteja comendo corretamente, se exercitando e fazendo outras mudanças em sua vida (tal como parar de fumar), e não conseguir reduzir as taxas de colesterol após 06 meses, seu médico poderá contribuir com a redução destes níveis através do uso de medicamentos. Nesta situação, o tratamento, muitas vezes, deve ser contínuo, caso os hábitos alimentares sadios não funcionem. Obs: Informações indicadas na tabela abaixo fornecem a visão geral para reduzir as taxas de colesterol, podendo não se aplicar a todos. Consulte seu médico para maiores informações. Porção do Colesterol | Ideal | Suspeito | Alto Risco | Colesterol Total | menor que 200 mg % | entre 201 a 239 mg % | maior que 240 mg % | HDL | maior que 60 mg % | entre 35 a 60 mg % | menor que 35 mg % | LDL | menor que 130 mg % | entre 130 a 160 mg % | maior que 160 mg % | |
A seguir, algumas noções sobre as causas mais comuns da febre em crianças de diferentes idades:
Recém-Nascido (do nascimento até 1 mês)
Nesta primeira fase da vida, deve-se sempre consultar o pediatra, pois crianças dessa faixa etária não apresentam sintomas muito precisos e os quadros infecciosos podem ser potencialmente graves. O local da infecção pode variar e ela ter começado antes mesmo do nascimento, ainda no útero materno, durante o parto ou após o nascimento, contraída no meio ambiente.
Os sinais de alarme para bebês dessa faixa etária, além de febre, são: inapetência (não aceita o leite), vômitos (não confundir com a regurgitação) e hipoatividade (criança "caidinha"). Outros fatores que podem levar a um aumento de temperatura do corpo, mesmo nos bebês sadios, são: pouca ingestão de água (em crianças não amamentadas no seio materno), pouca ingestão de leite materno, roupas em excesso ou ambientes muito quentes e abafados.
Bebês (de 1 a 12 meses)
Nesta fase, a febre é freqüentemente causada por resfriados, infecções de ouvido e outras infecções respiratórias comuns. Também ocorrem após a aplicação de vacinas. Outras viroses não respiratórias como diarréias, por exemplo, também podem causar febre nesta faixa etária, principalmente em crianças não amamentadas com leite materno.
Crianças com idade pré-escolar (de 1 a 5 anos)
Nesta faixa de idade, a febre é mais freqüentemente causada pelas infecções respiratórias, especialmente amigdalites, as faringites e problemas no ouvido. As infecções que se caracterizam por uma erupção da pele – como sarampo, rubéola ou catapora – podem causar febre por vários dias.
Crianças em fase escolar (de 6 a 14 anos)
Na idade escolar, as infecções respiratórias são novamente a causa mais comum da febre. A partir do momento que as crianças vão alcançando mais idade, a temperatura se torna mais estável. Portanto, quando ocorrer um aumento de temperatura acima de 38,3ºC neste grupo de idade, o mais provável é que ele seja causado por uma infecção.
Não se deve ficar alarmado quando a criança tiver febre, uma vez que a maioria dos episódios febris são benignos e limitados. Antes de mais nada, é preciso verificar se a criança de fato está com febre (temperatura axilar maior que 37,5ºC ). Confirmando a febre, o importante a fazer é observar o estado geral da criança. Mas não se esqueça que o seu pediatra é a pessoa mais indicada para orientar, e se necessário, instituir um tratamento adequado.
Caspa é uma das manifestações leves da dermatite seborréica, um distúrbio da pele que afeta o couro cabeludo. Ela pode ser identificada por dois sintomas básicos: a descamação e a coceira (prurido).
A descamação produz flocos brancos e secos, cujo tamanho depende da gravidade do distúrbio. Da mesma maneira, a coceira tem diferentes intensidades e em alguns casos incomoda muito.
Apesar do desagradável efeito estético, seria um erro acreditar que a caspa é sinônimo de falta de higiene. Ela está presente, inclusive, em algumas pessoas que adotam excessivos cuidados.
A dermatite seborréica é uma doença não contagiosa de pele bastante comum. Segundo recentes pesquisas, é causada pelo fungo pityrosporum ovale. Em nosso couro cabeludo, há um número de fungos e bactérias que convivem bem, sem causar problemas: são chamados de flora normal e podem ser encontrados em várias regiões do corpo. Entre eles está o pityrosporum ovale que, quando presente em grande quantidade, causa a caspa e a dermatite seborréica.
Vários fatores contribuem para o aparecimento ou a piora da caspa: clima, fadiga, transpiração, umidade, alterações hormonais, doenças graves, hereditariedade e estresse.
Para tratar a caspa, pode-se utilizar um xampu medicinal que tenha atividade contra este fungo. Com a sua redução, há uma intensa diminuição da reação inflamatória e o desaparecimento dos dois sintomas principais da doença: a descamação e a coceira. Independentemente do tratamento utilizado, estes incômodos podem reaparecer. É por isso que o tratamento de manutenção é necessário.
Consulte seu médico sobre a possibilidade de utilizar xampus medicamentosos, caso você apresente os sintomas relacionados à caspa ou à dermatite seborréica.
O câncer de mama pode ser o mais cruel entre os que se manifestam na mulher, pois afeta um órgão que tem enorme importância na maternidade, na estética e na vida sexual. Porém, apesar de sua gravidade, é uma doença curável, graças aos recursos terapêuticos existentes, mas desde que seja diagnosticada precocemente. É importante saber que o auto-exame das mamas é o responsável pelo diagnóstico de quatro a cada cinco casos de câncer.
Mas lembre-se: o auto-exame não substitui o exame clínico realizado pelo especialista. Se você sentir algo de anormal durante o auto-exame das mamas, procure imediatamente um médico. Ele fará um exame mais detalhado e irá orientá-la mais adequadamente.
Como é feito o auto-exame da mama:
Você deve fazei-lo tocando e examinando seus seios, em pé, procurando achar deformações ou alterações no formato das mamas; saliências ou retrações; ferida(s) ao redor do mamilo; mudança de cor ou de espessura da pele, do mamilo ou da aréola; saída de secreções pelos mamilos (pus, sangue ou leite); observar os seios nas seguintes posições: com os braços estendidos, com as mãos na cintura e com as mãos apoiadas na cabeça; deite-se de lado, com a cabeça apoiada sobre um dos braços, ou fique em pé com uma mão na cabeça, procurando achar caroços, massa ou endurecimento nas mamas ou axilas.
Quando fazer:
A partir dos 20 anos de idade: uma vez por mês, de preferência de 7 a 10 dias após o início da menstruação – as mamas estarão menos sensíveis; mulheres amamentando: após a amamentação, quando os seios foram esvaziados, sempre no mesmo dia e no mesmo horário; mulheres na menopausa: todos os meses, sempre no mesmo dia.
Recomendações: faça periodicamente o auto-exame das mamas faça o seu exame clínico toda vez que for ao seu ginecologista, ou se perceber algo de anormal em seus seios; se tiver casos de câncer de mama na família, faça ultra-som de mama anualmente, dos 30 aos 40 anos; entre os 35 e 40 anos, faça uma mamografia de base; a partir dos 40 anos, faça uma mamografia por ano.
O melhor remédio é Conscientizar para Prevenir !
Um elegante homem de meia-idade entrou calmamente em um café e sentou-se.
Antes de fazer seu pedido, ele pôde perceber que um grupo de rapazes, sentados a uma mesa próxima, estavam rindo-se dele. Ele logo deduziu que o motivo era uma pequena faixa rosa na lapela de seu terno.
Muito incomodado com a situação, ele mostrou a faixa aos rapazes e perguntou:
"É isto?"
Todos gargalharam. Um deles disse:
-Desculpe-me cara, mas nós estávamos apenas comentando como esta pequena faixa fica bonita no seu terno azul.
O homem, então, tranqüilamente, convidou-o para sentar-se com ele. O rapaz, apesar de constrangido, concordou.
Educadamente, o homem lhe explicou que estava usando a faixa para alertar as pessoas sobre o câncer de seio. E concluiu:
-"Eu uso isto em honra da minha mãe".
O diálogo prosseguiu:
-Oh, lamento amigo. Ela morreu de câncer nos seios?
-Não. Ela está viva e passa bem. Entretanto, seus seios alimentaram-me na infância, e confortaram-me quando estava assustado, ou sentia-me solitário. Eu sou muito grato pelos seios de minha mãe e por sua saúde. -- Humm - retrucou o rapaz - sei...
-E eu uso esta faixa em honra de minha esposa também.
-E ela também está ok?
-Oh, sim. Ela está ótima. Seus seios têm sido uma grande fonte de amor e prazer para nós dois; e com eles, elas nutriu e alimentou a nossa linda filha há 23 anos. Eu sou agradecido pelos seus seios e por sua saúde também.
-Humm. E eu suponho que você use isto em honra de sua filha também?
-Não. É muito tarde para honrar a minha filha, usando isto agora. Minha filha morreu de câncer nos seios há um mês. Ela pensou que ela era muito jovem para ter esta doença; e quando, acidentalmente, notou um pequeno inchaço nos seios, ela ignorou-o. Ela pensou que estava tudo bem, uma vez que não sentia dores; e que não havia motivos para preocupar-se.
Chocado e envergonhado, o soberbo rapaz disse:
-Oh, cara, eu lamento muito.
-Então, em memória de minha filha, eu, orgulhosamente, também uso esta pequena faixa rosa. Através dela, tenho tido oportunidades de elucidar as pessoas. Agora, vá para casa e converse com sua esposa e suas filhas, sua mãe e seus amigos.
E o homem, então, deu ao rapaz uma faixa para que ele também a usasse. O rapaz ergueu a cabeça, vagarosamente, e pediu:
-Você me ajuda a colocá-la?
Este é o mês de conscientização do câncer de mama. Faça auto-exames regularmente e, anualmente, mamografias se você é uma mulher acima dos 40 anos. E encoraje as mulheres que você ama a fazerem o mesmo.
Por favor, envie esta mensagem a todos que você gostaria de fazer lembrar da importância dessa campanha.
Um último aviso:
Homens também podem ter câncer de mama. Sim, isto é raro, mas possível.
Abraços e Cuidem-se !!!
Luiz Paulo lpwiese@matrix.com.br
Dor no Câncer
A origem etimológica da palavra "dor" indica serem antigos os mitos que cercam este fenômeno. Dor remete a expressões como "dolor" e "dolo", que significam culpa, assim como a palavra pain (dor em inglês) tem a mesma raiz que pena, punição. A própria linguagem revela uma idéia preconceituosa de que o sofrimento nos purifica.
Quando o assunto em questão é a dor no câncer, esta situação se exacerba. Muitos acreditam que os quadros dolorosos nesta doença não possuem possibilidade de tratamento. Até mesmo muitos médicos desconhecem os avanços terapêuticos e as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que, além de simples, conseguem aliviar a dor em até 90% dos casos.
Estima-se que existam atualmente no país 1,5 milhão de pacientes com câncer. Cerca de 75% deles terão dor em alguma fase da doença. Muitos relatam apenas dores leves, mas cerca de 25% a 30% terão dores de intensas a insuportáveis.
No Brasil – e mesmo em países desenvolvidos –, a dor é subtratada e diversos fatores contribuem para isto. Um deles é a percepção, por parte do paciente, de que a dor é inevitável e a sua relutância em reportá-la. Outro é a deficiência da formação médica, onde o tratamento da dor é abordado de forma sucinta nas faculdades de medicina.
A OMS recomenda o tratamento da dor em três níveis:
Para dores leves, devem ser utilizados analgésicos não-opióides e outras medicações adjuvantes;
Para dores moderadas, são necessários analgésicos opióides fracos, além de outras medicações auxiliares;
Para dores intensas, analgésicos utilizados devem ser os opióides fortes, como a morfina, e outras medicações.
Em relação ao tratamento medicamentoso, nos últimos dez anos observou-se um aumento considerável da oferta e diversificação de drogas, incluindo as morfínicas (derivados da morfina). Um dos mais recentes foi o Fentanil transdérmico, que trouxe inovação do uso da via transdérmica (absorção através da pele), proporcionando um controle contínuo da dor por até 72 horas com o uso de um único adesivo.
A dor no câncer pode e deve ser aliviada. Para isto, é preciso uma avaliação correta da sua intensidade e a prescrição de um analgésico seguindo a recomendação da OMS.
Esta coluna foi escrita pela médica Maria Regina Nothen, com o apoio da Janssen-Cilag.
Há Relação Entre Quimioterapia e Anemia?
Nos últimos tempos, a discussão em torno da personagem Camila, da novela Laços de Família, e o falecimento do governador de São Paulo, Mário Covas, chamaram a atenção da população para o tratamento do câncer. Uma das formas de tratamento é a quimioterapia. Hoje falaremos sobre ela e sua relação com a anemia.
Vamos entender o que é a quimioterapia. Em situação normal, as células humanas crescem seguindo uma orientação precisa e previsível. No câncer, porém, as células crescem de forma desordenada. A quimioterapia é um tratamento para o câncer que utiliza medicamentos com o objetivo de interferir nos processos de divisão e crescimento celular, de forma a destruir as células que estão se dividindo desordenadamente.
E qual a relação entre a anemia e a quimioterapia?
Cerca de 60% dos pacientes com câncer que se submetem ao tratamento quimioterápico apresentam anemia. Isso acontece porque, durante o tratamento, não só as células cancerígenas são destruídas, mas também as células normais. Além disso, as drogas utilizadas reduzem a capacidade da medula óssea de produzir novas células sangüíneas. Com a diminuição da quantidade destas células, cai o número de glóbulos vermelhos, o que causa a anemia. Os glóbulos vermelhos são responsáveis pelo transporte de oxigênio – o combustível que fornece energia para os músculos e para as atividades metabólicas do organismo – para todas as partes do corpo. Com o nível de glóbulos vermelhos baixo, o sangue transporta menos oxigênio, em quantidade insuficiente para os órgãos. Assim, uma pessoa com anemia pode se sentir fraca, cansada, indisposta, com frio e tonturas, por exemplo.
O que é possível fazer para diminuir os efeitos da anemia?
Há algumas medidas que podem diminuir ou prevenir os sintomas da anemia: Alimente-se com uma dieta rica em ferro: carne vermelha, fígado, feijão, lentilha, espinafre, couve, beterraba etc.; Se estiver sentindo tontura, evite movimentos bruscos, principalmente ao se levantar da cama ou da cadeira. Repouse bastante, procurando conservar suas energias.
Além dessas medidas, pode ser necessário um tratamento com medicamentos que estimulem a produção de glóbulos vermelhos e diminuam os sintomas. A melhora da anemia nos pacientes com câncer tem um impacto significativo na sua qualidade de vida. Converse com o seu médico para maiores informações.
As primeiras sensações de um episódio de comilança desenfreada são alívio e saciedade. Mas a culpa surge logo em seguida. "O que vai acontecer com o meu corpo?" Este é o pesadelo de quem sofre de bulimia nervosa, um transtorno alimentar que atinge 1% das mulheres entre os 18 e 40 anos.
Para se livrar da comida ingerida em excesso e do risco de engordar, vale qualquer tentativa. A mais comum é provocar vômito, mas há quem tome doses elevadas de laxantes ou diuréticos. Outros ficam sem comer por dias ou tentam queimar as calorias ingeridas em excesso com horas e horas de ginástica pesada. Tudo isso para evitar o ganho de peso.
A paciente torna-se prisioneira deste círculo vicioso formado pelos ataques de comer, os comportamentos anormais para não ganhar peso e o padrão rígido de peso e forma do corpo.
A bulimia, se não for tratada, pode levar a alterações no metabolismo, problemas ósseos, dentários e até de fertilidade, sem falar nos quadros depressivos e dificuldades de relacionamento. Essas complicações da bulimia acabam sendo graves porque as pacientes se sentem envergonhadas e deprimidas, e levam em média cinco anos para procurar ajuda profissional.
E como saber se você sofre de bulimia nervosa? Você…
- …tem crises de compulsão alimentar (ingestão de grande quantidades de comida em um curto espaço de tempo, acompanhada de sensação de perda de controle)?
- …adota comportamentos para compensar as crises de comilança (vômito auto-induzido, uso de laxantes e diuréticos, jejum, dietas rigorosas, exercícios físicos em exagero)?
- …passa pelas situações descritas acima
duas vezes por semana há pelo menos três meses seguidos? - …preocupa-se excessivamente com a
forma do corpo e o peso?
Caso você tenha respondido afirmativamente a estas questões, procure um especialista (médico psiquiatra) para que seu caso possa ser melhor avaliado e tratado o mais rápido possível tratado.
Costumamos realizar nossa higiene diária sem jamais nos darmos conta de que ela representa muito mais do que um hábito de limpeza. O banho diária pode ser na verdade, uma das melhores maneiras de se promover a saúde.
No entanto, essa mesma falta de consciência e o uso indiscriminado de produtos químicos podem acabar transformando esse hábito saudável num prejuízo da própria saúde.
O banho quente e o uso de sabonetes e shampoos apenas perfuma a pela. Seu uso deve ser mais restrito, porque a ação detergente do sabonete retira da pela uma oleosidade invisível, rica em vitaminas importantes, entre elas a vitamina "D". O calor da água muito quente dilata os poros e infiltra calor externo na pele. Além disso; pode-se provocar desequilíbrios térmicos ou a perda da resistência imunológica (provocando gripes e tosses) se, após o banho quente, nos expuser-mos ao vento, à chuva, ao ar condicionado, à friagem. Muitas pessoas sofrem de sinusites e corizas devido aos banhos quentes matinais.
"O banho quente, de efeito relaxante, pode ser tomado à noite"
Dependendo de cada organismo, do clima e de cada situação de saúde, o banho quente ou morno - pior se prolongado - pode causar mais danos do que se imagina. O ideal é um banho entre o morno e o frio, de preferência utilizando-se uma fricção feita com buchas naturais. Dessa forma, ativa-se a circulação da pele e provoca-se uma vasodilatação periférica, que permite uma descarga de toxinas do sangue, realizando-se, assim, uma "higiene interna" também. Esse banho, mais natural, evita o choque térmico, pois traz o calor concentrado dentro do corpo para a periferia, protegendo melhor o organismo do frio ou do calor ambiental excessivo e melhorando muito sua resistência imunológica. O banho quente, ao contrário, não remove o calor interno excessivo, e até contribui para elevá-lo. O banho quente, de efeito relaxante, pode ser tomado à noite. Para a atividade diária, para estimular o organismo, para combater as gripes e resfriados, o banho frio, rápido e executado com fricção em todo o corpo, é muito saudável e natural. Pode-se ainda, após o banho tépico, passar para uma rápida ducha fria.
Esta é uma alternativa para quem não se aventura ao "banho gelado" ou então, durante o inverno.